O ano era 1975, e o o 25 de Abril do ano anterior tinha sido o melhor acontecimento para a história de Portugal, pois finalmente a liberdade tinha chegado ao pais ,após longos anos. Lembro-me como se fosse hoje: eu e a minha família estávamos a ouvir as notícias pela rádio, quando começou a tocar uma bela música: - "Grandola Vila Morena"-, que falava claramente na liberdade do país. A minha mãe estava a dobrar as nossas roupas , quando de repente corremos para lhe dizer que a liberdade tinha chegado no país e que Salazar já não estava mais no comando.
Lembro também que a minha ,mãe dizia:
-"ele morreu! ele morreu! -" Assim, eu e o resto da minha família rimos e gargalhámos, já que o ditador tinha falecido e o pais era finalmente livre. Já se podia beber coca-cola, os rapazes e as raparigas já andavam na mesma sala de aula, entre outras coisas boas que antes não se podia fazer. Mas com tudo isso a minha curiosidade residia, então perguntei á minha mãe como é que ela conhecia tão bem o Oliveira de Salazar.
Sentámo-nos no sofá da sala e ela contou-me:
-" Querida filha, como nunca te contei nada sobre o meu passado, está na altura de ficares a saber de tudo"- A minha curiosidade aumentava cada vez mais e finalmente ela continuou com a sua história: -" no passado, antes dele se tornar presidente, trabalhei como empregada doméstica e a forma como ele me tratava era horrível, então resolvi despedir-me"- Então ao ouvir a sua história abracei-a e ao mesmo tempo sentia um misto de tristeza e alívio. Tristeza pelo sofrimento que ela tinha passado , mas alívio porque finalmente éramos livres daquela opressão.
Os dias que se seguiram foram de comemoração e adaptação á nova realidade. As pessoas nas ruas pareciam mais felizes, mais leves como se um grande peso tivesse sido retirado dos seus ombros. A minha mãe apesar de tudo sempre sempre foi uma mulher forte e resistente. Eu inspirada pela sua sua força , decidi seguir um caminho que pudesse contribuir para a nossa nova liberdade.
Inscrevi-me na universidade para estudar ciências políticas, com o desejo de entender melhor como poderia ajudar o nosso país a nunca mais cair nas mãos de um ditador. Durante os meus estudos aprendi muito sobre a importancia da democracia, dos direitos humanos e da justiça social. Fiz imensos amigos que compartilhavam os mesmos ideais, e juntos formámos um grupo de jovens ativistas, dedicados á causa da liberdade e igualdade. Como passar do tempo o nosso grupo cresceu e começou a influenciar politicas e locais nacionais. Hoje ao olhar pra trás sinto-me orgulhosa do que conseguimos. A liberdade, tão arduamente conquistadada , é um tesouro que deveremos proteger e valorizar todos os dias das nossas vidas .
E acima de tudo, aprendi que a força de uma nação reside no seu povo, nas nossas histórias e na nossa capacidade de lutar por um amanhã melhor.
O ano era 1975, e o o 25 de Abril do ano anterior tinha sido o melhor acontecimento para a história de Portugal, pois finalmente a liberdade tinha chegado ao pais ,após longos anos. Lembro-me como se fosse hoje: eu e a minha família estávamos a ouvir as notícias pela rádio, quando começou a tocar uma bela música: - "Grandola Vila Morena"-, que falava claramente na liberdade do país. A minha mãe estava a dobrar as nossas roupas , quando de repente corremos para lhe dizer que a liberdade tinha chegado no país e que Salazar já não estava mais no comando.
Lembro também que a minha ,mãe dizia:
-"ele morreu! ele morreu! -" Assim, eu e o resto da minha família rimos e gargalhámos, já que o ditador tinha falecido e o pais era finalmente livre. Já se podia beber coca-cola, os rapazes e as raparigas já andavam na mesma sala de aula, entre outras coisas boas que antes não se podia fazer. Mas com tudo isso a minha curiosidade residia, então perguntei á minha mãe como é que ela conhecia tão bem o Oliveira de Salazar.
Sentámo-nos no sofá da sala e ela contou-me:
-" Querida filha, como nunca te contei nada sobre o meu passado, está na altura de ficares a saber de tudo"- A minha curiosidade aumentava cada vez mais e finalmente ela continuou com a sua história: -" no passado, antes dele se tornar presidente, trabalhei como empregada doméstica e a forma como ele me tratava era horrível, então resolvi despedir-me"- Então ao ouvir a sua história abracei-a e ao mesmo tempo sentia um misto de tristeza e alívio. Tristeza pelo sofrimento que ela tinha passado , mas alívio porque finalmente éramos livres daquela opressão.
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