Esta história, foi construída pelos alunos do segundo ano, das turmas B e E da escola Básica da Mata, da turma A da Escola Básica de Veiros, das turmas B e D da Escola Básica do Caldeiro,da turma A da Escola Básica de Glória e da turma única da Escola Básica de Evoramonte do Agrupamento de Escolas de Estremoz
O livro foi composto pela Professora Bibliotecária
Estremoz, julho de 2017

Era uma vez um menino pequenino chamado Nyaring.
Ele tinha umas calças pequeninas, com buracos grandes... Eram castanhas, mas pareciam pretas... Tinha uma camisa pequenina, cinzenta, mas não temos a certeza se era desta cor... As suas botas eram pequenas e pretas, de tão sujas e gastas que estavam, deixando ver mais dedos e pés do que meias...
Nyaring, na língua “Dinka”, significa “corrida” ou “fuga”, foi este o nome que os seus pais lhe ofereceram quando nasceu, enquanto fugiam do Sudão do Sul.
Nyaring era o migrante mais pequeno daquele grupo e tinha perdido os pais quando o barco em que seguiam se virou e a mãe lhe deu o único colete salva-vidas que tinham, salvando-lhe assim a vida...
Nyaring era um menino pequenino, mas com um coração muito grande, e uma coragem ainda maior.
Na noite do grande acidente que roubou os pais ao Nyaring o mar estava muito agitado.
Ondas enormes, faziam o mar parecer uma montanha russa.
O Nyaring, de tão cansado acabou por adormecer.
No dia seguinte, quando o sol começou a brilhar, o Nyaring abriu lentamente os olhos e avistou uma ilha. De imediato pensou: «Tenho de chegar à ilha!... Tenho de arranjar uma solução!»
Nyaring começou a olhar ao seu redor e encontrou um pedaço de madeira e um remo.
A solução estava encontrada
Como era muito corajoso nem pensou em mais nada, subiu para cima do pedaço de madeira, pegou nos remos, que eram quase do seu tamanho e, com as poucas forças que lhe restavam, remou até à ilha.
Muito cansado, com as roupas molhadas, descalço, cheio de fome e de frio, Nyaring ficou sem forças para caminhar e caiu desmaiado no chão.
O sol brilhava intensamente, as árvores agitavam as suas folhas e os passarinhos voavam, sem parar, à sua volta.
Ao fim de algum tempo Nyaring começou a voltar a si, o sol tinha-o aquecido e as suas poucas roupas estavam quase secas. O menino levantou-se e começou a caminhar, lentamente e com muita dificuldade, pela estrada fora, à procura de alguém que o pudesse ajudar.
Caminhou durante algum tempo até que avistou uma pequena aldeia e para lá se dirigiu.
Ao chegar viu algumas casas, que pareciam estar habitadas, mas não se via ninguém.
Muito cansado e com o corpo todo dorido, sentou-se num banco de pedra, à sombra de uma grande árvore, e ali ficou à espera que alguém aparecesse.

Muito triste, assustado e com algum medo, deixou cair uma lágrima que rapidamente limpou. Cheio de coragem caminhou até à aldeia e ouviu o barulho de crianças que brincavam no recreio da escola.
Nyaring ficou emocionado ao ver os meninos a brincar em paz e recordou o tempo em que ele também vivia em paz na sua escola, mas que a guerra destruiu.
Ao verem ali um menino desconhecido, dirigiram-se a ele e começaram a fazer-lhe perguntas.
O Nyaring contou-lhes toda a sua história e os meninos ficaram tristes e emocionados.
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