

Quando a Menina começou a prestar mais atenção, percebeu que as abóboras não se encontravam apenas no chão, mas em vários recantos do Palácio, o que só contribuiu para aumentar a sua curiosidade.
A Menina fez tantas perguntas ao Palácio e ao Zambujeiro:
– Como é possível vocês falarem? Como é que eu vos consigo ouvir?
E assim sucessivamente.
No final do dia, o Palácio e o Zambujeiro já estavam muito cansados de ouvir tantas perguntas quando a Menina teve que voltar para casa.
De noite, a Menina não conseguia dormir. Dava voltas e voltas na cama e pensava se o que se tinha passado era mesmo real.
– Será que estou maluca? – Perguntava ela.
No dia seguinte, bem cedinho, voltou desejosa de descobrir a verdade, ou pelo menos uma forma de perceber qual o segredo.
Quando a Menina chegou, cumprimentou-os e o Zambujeiro começou logo por dizer:
– Já pensaste que pode haver um tesouro escondido?
– Isso é que era mesmo bom! Podia ser a nossa salvação. – Acrescentou logo o Palácio.
Em conversa com o Palácio e o Zambujeiro, um plano muito simples foi traçado. Descobrir o segredo que podia mudar o destino deste património.
– OK, vou começar. – Disse ela.
Decidida, a Menina entrou dentro do palácio e começou a procurar possíveis pistas. Lá viu várias abóboras, muitas delas partidas. No entanto, houve uma que se destacou das outras, parecia especial, mais brilhante.
– Então, já encontraste alguma coisa? – Questionou o Palácio.
– Acho que sim. – Respondeu a Menina.
Aproximou-se da abóbora que parecia de pedra, curiosa tocou-lhe e de repente reparou numa pequena fechadura e no que parecia ser um papel ou um pedaço de tecido velho a sair do seu caule. Com coragem, puxou-o para fora.
– Encontrei um pergaminho com uma mensagem! – Gritou muito entusiasmada.
– O que é que diz? – Perguntaram logo o Palácio e o Zambujeiro em coro.
– “Se um tesouro queres encontrar para o sítio terás de olhar!” – Respondeu a Menina.
A Menina ficou um pouco baralhada porque havia muitos sítios para onde olhar. Passado algum tempo, quando a Menina já estava a ficar cansada de procurar, virou o pergaminho e reparou no que parecia ser um código com uma imagem de uma chave, mas que ela não conhecia.
Palácio: - Pela tua cara parece que te lembraste de algo!
Zambujeiro: - É verdade?
E a Menina responde: - Sim. Tenho um retrato antigo com uma imagem parecida com esta em minha casa.
Zambujeiro: - Parecido com uma chave?
- Se eu comparar as imagens podemos descobrir algo! – Disse a Menina animada.
Já estava a escurecer e a Menina apressou-se a ir para casa. Ficou horas e horas a tentar desvendar o código a partir das imagens. Quando achou que já estava mais perto de descobrir o segredo, ficou muito ansiosa, mas sabia que só no dia seguinte é que podia ter a certeza.
- Amanhã é um novo dia. – Disse a Menina.
Amanheceu e a Menina, assim que acordou, calçou-se e correu para partilhar com o Palácio e o Zambujeiro o que descobriu.
- Descobri algo muito importante, mas preciso da vossa ajuda. – Declarou a Menina quase sem fôlego. – Isto é um enigma para uma chave escondida e a pista indica que a resistência do Zambujeiro é para admirar.
- Mas, tal como o meu amigo Palácio, eu já sou muito velho e a minha memória falha muito. Não percebo como é que posso ajudar. – Queixou-se o Zambujeiro.
- Quando comparei o que estava no pergaminho com a foto lá de casa é que percebi que o código está gravado nas tuas costas e a chave escondida no teu tronco. – Revelou a Menina triunfante.
- Então, estão à espera do quê? Vamos confirmar. – Disse o Palácio.
E assim foi, descobriram a chave que encaixou na perfeição na fechadura da abóbora especial, onde encontraram o tesouro, ou seja, diamantes que valiam muito dinheiro.
O segredo estava desvendado e de imediato decidiram utilizar toda essa quantia para reconstruir o Palácio e arranjar o jardim onde era possível visitar o velho Zambujeiro.
Moral da história: Todos ficamos mais ricos quando preservamos e apreciamos o nosso património.



Quando a Menina começou a prestar mais atenção, percebeu que as abóboras não se encontravam apenas no chão, mas em vários recantos do Palácio, o que só contribuiu para aumentar a sua curiosidade.
A Menina fez tantas perguntas ao Palácio e ao Zambujeiro:
– Como é possível vocês falarem? Como é que eu vos consigo ouvir?
E assim sucessivamente.
No final do dia, o Palácio e o Zambujeiro já estavam muito cansados de ouvir tantas perguntas quando a Menina teve que voltar para casa.
De noite, a Menina não conseguia dormir. Dava voltas e voltas na cama e pensava se o que se tinha passado era mesmo real.
– Será que estou maluca? – Perguntava ela.
No dia seguinte, bem cedinho, voltou desejosa de descobrir a verdade, ou pelo menos uma forma de perceber qual o segredo.
Quando a Menina chegou, cumprimentou-os e o Zambujeiro começou logo por dizer:
– Já pensaste que pode haver um tesouro escondido?
– Isso é que era mesmo bom! Podia ser a nossa salvação. – Acrescentou logo o Palácio.
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