Numa vila viva um menino chamado António. A sua casa era num sítio muito verde, pois tinha muitas árvores e flores muito diferentes.

Ele tinha uma avó que gostava muito dele e que lhe fazia bolinhos muito docinhos deliciosos.

Certo dia o António chegou a cãs da avó e qual não foi o seu espanto, que ao chegar À cozinha ela estava a fazer-lhe uma surpresa, um bolo de chocolate.

Ele viu como a avó colocava os ingredientes na tigela e os ia mexendo, aos poucos. O António já não podia de tanto esperar que começou a provar a massa, ainda crua.

Estava uma delícia!

A avó pediu ao António para lhe ir buscar o tabuleiro e lá colocarem a massa, para ir ao forno. Ele foi rapidamente, para que o bolo ficasse pronto o mais depressa possível.

O bolo foi posto no forno e ele raspou a tigela, o tempo nunca mais passava. Ele estava impaciente, já não conseguia esperar mais, só olhava para o relógio que estava na parede da cozinha.

A avó sugeriu que ele fosse jogar à bola, para que o tempo passasse mais depressa. Foi para o quintal jogar à bola com o Farrusco, o seu cão, brincaram até se cansar.

De repente ouviu-se na cozinha triiiim, era o forno a avisar que o bolo já estava pronto.

A avó tirou o bolo do forno, com todo o cuidado e meteu-o em cima da bancada para arrefecer. 

EB de Veiros

Enquanto a avó, sentada na sala, continuava a tricotar a camisola para oferecer ao seu neto, o António preparava a mesa para o lanche, fazendo assim uma surpresa à avó.

  O António foi chamar a avó para lanchar e ela ficou muito contente com a surpresa do neto, dizendo:

-Obrigada meu neto! Vamos então partir o bolo para comermos.

   O António estava cheio de fome e aquele cheirinho de bolo acabado de fazer ainda lhe dava mais apetite. Os dois começaram a conversar e o António contou à avó que tinha aprendido na escola que uma alimentação rica em fruta e legumes é muito importante para a saúde.

-Oh avó (disse o António), não devemos comer muitos doces... mas sabem tão bem!

Enquanto estavam a conversar, o Farrusco entrou em casa, com vontade de também ele provar o bolo. Devagarinhopata a pata

E lá chegou sem ser visto...

EB de Arcos

Devorou o bolo num abrir e piscar de olhos. Sem deixar migalhas, sem fazer ruídos

O Farrusco tornou-se o maior guloso e atrevido Todos os dias devorava os bolos do seu dono e até os bolos das casas dos vizinhos. Das lancheiras das crianças da escola petiscava em tudo o que lhe agradava, dos armários que abria com as patas lambuzava-se com açúcar, mel, rebuçados, bolachas, chupa-chupas, tabletes e bombons   Quando se portava bem o seu dono também lhe dava bolachas com manteiga, pão com creme de chocolate ou doce de framboesa (que era o seu preferido!). Este cão tão guloso era o principal apreciador dos cozinhados da avó. Ela alimentava-o com chouriços, batatas fritas e muitas pizas e lasanhas com bastante queijo derretido.

O António também alimentava o seu animal de estimação. Todos os dias, na hora das guloseimas, partilhava com o seu fiel amigo.

No dia do Animal, na escola do António todos os alunos exibiram os seus animais. Mas, durante uma corrida de cães, o António desiludiu-se e preocupou-se porque o Farrusco não chegou à meta e foi para o veterinário.

Nesse mesmo dia, num campeonato de futebol o António ficou ofegante. Sentiu-se tonto...

EB do Caldeiro