
Esta história foi criada pelos alunos dos 3.º e 4.º do Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal.


O grande dia tinha chegado! Joana e Francisco iam ser pais pela primeira vez, e logo de gémeos! No dia 1 de janeiro nasceram duas lindas meninas, Violeta e Margarida. Violeta era morena, com uma bela cabeleira escura, parecida com o pai e Margarida tinha uma pele muito branca e alguns cabelos loirinhos, espetados no alto da cabecita.
Até aos seis anos de idade, as duas irmãs foram crescendo saudáveis num lar cheio de amor e respondendo com alegria às brincadeiras dos pais.
Numa solarenga, mas fria, manhã de janeiro, como era habitual, a mãe foi levar as gémeas à escola. Saíram cedo, como sempre, no carro da mamã. As duas belas meninas sentadas nas suas cadeirinhas no banco traseiro e a mãe, sempre cuidadosa, conduzia o automóvel.
No trajeto pararam no semáforo vermelho. Quando este passou a verde, a mãe acelerou o veículo e aconteceu o grave acidente. Um condutor distraído passou o sinal vermelho, abalroando a traseira do veículo de Joana, logo do lado onde viajava Margarida, a bela e amorosa menina de pele branca e cabelo dourado como o sol.
Muito assustada, Joana saiu do carro e, ajudada por alguns transeuntes que por ali passavam, retirou do automóvel as duas meninas. Violeta parecia bem, o cinto tinha-a segurado com firmeza à cadeirinha, mas Margarida ficou bastante ferida com o embate, chorava muito e não se conseguia mover.
O INEM chegou passados alguns minutos, levando Joana, Violeta e Margarida para o hospital. A mãe e Violeta estavam bem, tinham algumas escoriações na face e nas mãos, mas Margarida tinha partido uma vértebra e não conseguia mexer os membros inferiores.

Violeta e a mãe tiveram alta hospitalar nesse mesmo dia, mas Margarida teve de ficar no hospital para fazer exames médicos.
Quatro semanas depois e depois de muitos exames, os médicos concluíram que Margarida nunca mais poderia caminhar.
Quando Violeta soube ficou muito triste e com lágrimas nos olhos perguntou aos pais o que poderia fazer pela irmã. Ninguém conseguiu responder-lhe.
Chegou o dia de Margarida sair do hospital e foi Violeta quem empurrou a cadeira de rodas, novinha em folha, pelos longos corredores até ao carro do pai.
A partir desse momento, a vida da família nunca mais foi a mesma.,
De manhã Violeta ia à escola e Margarida ia à fisioterapia. À tarde também havia escola, mas Margarida não conseguia subir nem descer as escadas, a cadeira não cabia debaixo das mesas, não podia fazer Educação Física nem brincar no recreio e então ir à casa de banho...
Foi então que Margarida reuniu os pais e a irmã e lhes comunicou:
- Eu nunca mais quero ir à Escola!



Fez-se um grande silêncio na sala.
Margarida continuou:
- Eu sinto-me muito triste, porque fico sozinha, ninguém faz nada comigo. Eu sinto-me abandonada e arrumada a um canto.
- Margarida, tem calma, tudo se vai resolver. Amanhã, eu e o teu pai vamos tentar falar com o diretor da escola.
Na manhã seguinte, os pais, depois de levarem a Violeta à escola e deixarem a Margarida na fisioterapia, dirigiram-se à escola e pediram se podiam falar com o diretor.
O diretor recebeu-os com muito carinho e ouviu-os com muita atenção.
- Lamento que a nossa escola não tenha condições para ter a Margarida feliz.

O pai falou:
- A escola tem de criar condições para a Margarida estar bem: mesas e casa de banho adequadas, rampa,
O diretor pensou um bocadinho e disse:
- Vou contactar a Câmara Municipal para expor o caso. Até as obras estarem feitas, eu vou enviar uma professora para dar aulas à Margarida, em casa.


O diretor conversou com o Presidente da Câmara e resolveram fazer as obras necessárias para a Margarida conseguir ir a todos os lugares da escola com a cadeira de rodas.
Enquanto a escola era arranjada, a Margarida teve aulas em casa com a Professora Clara. Todos os dias aprendia coisas novas, fazia muitos jogos e passeava quando estava bom tempo, divertiam-se imenso as duas.
Passado um mês, o diretor telefonou aos pais da Margarida e disse-lhes:
- A escola está pronta para receber a Margarida, ela já pode vir às aulas.
Margarida, que já estava habituada à sua professora e às aulas em casa, disse ao pai:
- Eu não quero ir à escola, não quero deixar a professora, gosto muito dela e ela ajuda-me em tudo
O pai da Margarida foi falar com o diretor, para perguntar se a filha poderia ter como professora, a professora Clara, porque gostava muito dela. Se não aceitasse,
ela não queria voltar para a escola.
O diretor respondeu que a Margarida seria mais feliz se voltasse à escola, porque assim poderia arranjar amigos, ambientar-se, aprender a trabalhar em grupo e ser aceite e ajudada por todos. Uma vez, que a escola tinha condições para a receber, ela aproveitaria esses benefícios e ia-se adaptando à vida normal com as outras crianças.
O pai respondeu que ia falar com a família e depois daria uma resposta.
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Esta história foi criada pelos alunos dos 3.º e 4.º do Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal.


O grande dia tinha chegado! Joana e Francisco iam ser pais pela primeira vez, e logo de gémeos! No dia 1 de janeiro nasceram duas lindas meninas, Violeta e Margarida. Violeta era morena, com uma bela cabeleira escura, parecida com o pai e Margarida tinha uma pele muito branca e alguns cabelos loirinhos, espetados no alto da cabecita.
Até aos seis anos de idade, as duas irmãs foram crescendo saudáveis num lar cheio de amor e respondendo com alegria às brincadeiras dos pais.
Numa solarenga, mas fria, manhã de janeiro, como era habitual, a mãe foi levar as gémeas à escola. Saíram cedo, como sempre, no carro da mamã. As duas belas meninas sentadas nas suas cadeirinhas no banco traseiro e a mãe, sempre cuidadosa, conduzia o automóvel.
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